sexta-feira, 1 de julho de 2016

Corujas


A Coruja é uma ave comum em todo mundo, comedora de ratos, tornou-se um símbolo de ocultismo e Halloween.


Com hábitos noturnos e crepusculares ela voa pelos céus silenciosamente e é sempre notada pelo seu pio sombrio, que muitas vezes assusta. 

Em algumas culturas, as pessoas acreditam que a Coruja Rasga Mortalha, é como um presságio de morte, quando canta em cima de alguma casa, está agourando para que alguma pessoa morra, já as demais Corujas, são consideradas para os filósofos o símbolo da sabedoria, ou seja, a Deusa do Saber. 

A coruja tem um hábito tanto quanto estranho de girar sua cabeça à 180 graus, tornando se assim mais estranha, seus olhos são muito grandes com uma visão muito apurada para avistar de longe suas presas. 

As Corujas também se tornaram comuns por serem mascotes de seres sobrenaturais, e uma delas se chama Edwiges, a famosa coruja do bruxo Harry Potter. 

No filme Contatos de 4º Grau, corujas também aparecem para pessoas que afirmam ter tido contato com os extraterrestres.
misteriosfantasticos.com


Bruxaria, Bruxaria Tradicional e Wicca - Uma breve revisão

UM PANORAMA SOBRE A BRUXARIA


Hoje em dia no mundo pagão existe uma verdadeira guerra de ignorância com muitas pessoas que sabem muito pouco e adoram falar desse pouco que sabem. Esse meu texto veio de conversas com diversas pessoas, de vertentes variadas, e vou tentar mostrar a realidade misturada com meu ponto de vista. 

A bruxaria é um oficio muito antigo, não sendo ligado a nenhum tipo de religião de forma geral. O oficio da bruxaria é herético e não conhece nenhuma autoridade religiosa além do seu clã (se possuir algum).


Procissão da flagelação - Goya
Nas palavras de Yule Travalon “A bruxaria não viveu dias gloriosos, até mesmo sob poder do Império Romano (pagão). Os sacerdotes dos colegiados pagãos detinham poder sobre as nobres artes, mas para além dessas fronteiras, o poder da mulher do campo poderia ser assustador. Augúrios, adivinhações e práticas de feitiçaria foram também perseguidas entre os pagãos, sendo que, até mesmo durante uma das primeiras perseguições aos cristãos, foram estes acusados de bruxaria. A bruxaria vivia no campo, na cozinha, nos segredos que estavam nas sombras e que povoava o imaginário popular como algo pernicioso. No Império Romano (cristão) não foi diferente, pagãos foram convertidos ao cristianismo e a bruxaria permaneceu clandestina - e sobreviveu de forma clandestina."

Quando em ocasião das últimas perseguições aos cristãos, não apenas seu culto ficou proscrito, como os bacanais (que aconteciam nos bosques pela noite em honra a Baco) e os cultos a Hécate (deusa das feiticeiras) foram também jogados na clandestinidade. Isso ocorreu em um Império Romano que era pagão, o mesmo Império que institucionalmente perseguiu os cristãos.”

Vemos isso refletido nos mitos de Hekate, Medeia e Circe: Três bruxas, mulheres incontroláveis, hereges, temidas pelos homens e que desafiavam a ordem masculina. 

Sendo a bruxaria um oficio e não uma religião, é perfeitamente compreensível que aquela mulher que é católica e fala de Jesus pratique também a sua forma de bruxaria. 

Entretanto, existem algumas religiões que em sua prática se misturam de tal forma com a bruxaria que se tornam indivisível, como no caso da Wicca. Portanto, Wicca cristã é algo que não existe por motivos óbvios. É como uma igreja evangélica e umbandista. 

A BRUXARIA TRADICIONAL


A Bruxaria Tradicional (BT), apesar de um nome só não é uma coisa única: concisa e imutável. Dependendo de grupo para grupo, a BT pode ser puramente oficio ou uma mistura inseparável dos dois. Segundo Zagreus, Sacerdote da Bruxaria Tradicional Ibérica “Em essência a Bruxaria tradicional é o oficio bruxo e feiticeiro, legado de um membro a outro, em linha sucessória de treinamento. Assim algumas possuem um forte viés religioso, em detrimento de outros que não possuem uma fé aliada a práxis, e que se mesclam a diversas fés. Na BTI (Bruxaria Tradicional Ibérica) o Oficio Bruxo e o comungar com os Deuses está estritamente entrelaçado, sendo indivisíveis um do outro. É impossível generalizar sobre a Bruxaria tradicional, graças ao fato de cada caminho ser único e ter se desenvolvido em cantos diferentes, sendo essas duas formas extremos de uma “faixa”, onde existiram tradições tendendo mais a um extremo ou a outro.”

Trocando em miúdos, a bruxaria tradicional são tradições hereditárias, passadas de geração para geração, não sendo apenas familiar mas também iniciática. 

Os BTs acreditam que a bruxaria não é um caminho de todos e que deve ser tomado com seriedade e lógica, coisa que muitos grupos não parecem ter de fato. “Não que alguém seja melhor ou pior por isso, mas simplesmente não é um caminho de todos. É estupidez achar que todo mundo vai se dar bem ou se encaixar em algo. Pintura é para todos? Politica? Sociologia? Medicina? Cristianismo? Budismo? pq bruxaria seria?” confidenciou Zagreus. 

A WICCA E SUA POPULARIZAÇÃO


Doreen Valiente tomando um chazinho com a
amigue Patricia Crowther
A Wicca é uma das formas de religião alternativa muito divulgada ultimamente. Lembro que comecei lendo por ela, assim como grande parte dos pagãos de hoje. Não por se encantar com a expressão religiosa feita aqui, mas pela facilidade de material mesmo (apesar de que hoje em dia existem vários livros disponíveis para download inclusive em nossa biblioteca virtual). 

Criada em meados do século passado, a wicca foi uma forma de religião que juntou suas práticas com a bruxaria. Na época que foi criada, as religiões alternativas estavam saindo do escuro (como o satanismo por exemplo), e uma religião pagã e bruxa teve grande mídia e muitas pessoas quiserem se iniciar. É importante salientar aqui que a Wicca Gardneriana e Alexandrina também são inciática: Ou seja, você só se torna gardneriano a partir de outros gardnerianos. 

Com a difusão da Wicca, começaram a surgir grupos que tinham práticas diversas e não ligadas a Wicca Tradicional, alegando serem iniciados pelas avós, mães, tias, primas, etc. Não vou citar nomes porque já tenho tretas demais nessas costas (nem tão) velhas. 

Uma curiosidade interessante é que a maioria dos wiccanos são homossexuais (talvez como uma forma de sair do sistema patriarcal?). Entretanto, isso acaba sendo contraditório quando lembramos que Gardner, o seu fundador, era extremamente homofóbico e não aceitava homossexuais em seus círculos pois não podiam comungar (fazer o papel do sagrado masculino). Gardner, aceita as gay é pra poucas a cara no sol mana. 

Não vou me estender muito no assunto wicca, mas a mensagem principal é: A wicca não é a única forma de bruxaria e muito menos a mais conceituada. A wicca é a forma mais nova de bruxaria e que se baseia em diversas outras tradições de bruxaria que o Gardner participou. 

IGREJAS DE BRUXARIA E ASSOCIAÇÕES BRUXAS


Bom, eu realmente nem sei muito o que fala desse tipo de instituição. As instituições que tratam disso visam legitimar práticas wiccanas e bruxas, para que seja mais seguro e evite casos de estupros, entre outras coisas. 

O problema ai é o seguinte: Vocês lembram do que eu falei do caráter herético da Bruxaria? Tentar validar o clã do outro é ferir o principio da bruxaria, o principio do segredo de cada tradição. Além disso, esse tipo de órgão visa a união de todos os bruxos, o que seria um caos porque todos eles se odeiam e querem se matar na gilete.

É importante ressaltar que a Wicca “mão-direitizou” a bruxaria, que é totalmente centro-esquerda. Portanto, todo tipo de união de tradições e fiscalização não representa as outras formas de bruxaria além da Wicca. 

A BRUXARIA AFRO: HOODOO E MATRIZ AFRICANA


Quanto os negros africanos vieram para o Brasil forçadamente na condição de escravos, não tinham uma religião em comum. As vezes temos uma visão errônea e muitas vezes preconceituosa de globalizar religiões e povos africanos, mas os negros vieram de regiões muito diferentes, e trouxeram sua cultura e religião consigo. Por serem muito próximas, acabavam tendo elementos parecidos (Assim como as divindades da Europa e Asia Menor), mas não eram a mesma.

Essa estratégia de levar várias pessoas de regiões diferentes para um mesmo local foi usada para desestabilizar quem pudesse restar de resistência. Mas especialmente na América latina e no Haiti aconteceram um fenômeno único: Ao invés de um caminho se sobrepor ao outro, os vários se juntaram inclusive com as crenças regentes no local. 

No caso do Brasil foi criado o candomblé (e diversos outros caminhos atualmente) e no Haiti principalmente o Vodu. 

Esses caminhos tiveram uma forte influência da magia pagã de suas terras natais, assim como influência da religião cristã que vigorava na época. Entendo o trabalho com ervas e com os elementos da natureza, as mães de santo continuavam seus trabalhos passando o conhecimento oral através de histórias, filosofia e principalmente a culinária que até hoje é tão reconhecida. 

Assim como as curandeiras e mães de santo, no Haiti existiem os sacerdotes que desenvolviam seus trabalhos. Com o passar do tempo, o Vodu acabou se misturando com a Bruxaria Europeia e o misticismo indígena, se transformando numa vertente magicka conhecida como Hoodoo, sendo este dividido em Conjure (Feitiçaria) e Rotwoork (trabalho herbal). Mas poderiam essas práticas serem chamadas de bruxaria?

Bom, para entender essa questão devemos lembrar que bruxaria foi um termo criado para designar pessoas que não atendiam a ordem religiosa regente, sendo perseguida principalmente na idade média. Essa era uma forma de opressão e apagamento: Se você pega todas as religiões e chama tudo de bruxaria, quer dizer que tudo é um só, tudo é igual, tudo é do diabo.

A partir de meados do século passado, a palavra Bruxaria (com muito sacrifício) foi ressignificada e passou a se tornar algo bom, voltando a reintegrar a cultura popular por meio de livros (As ficções mesmo) e por meio de religiosidades que surgiram na mídia como já falado. 

Portanto, “Bruxaria” é um termo europeu e branco, não aplicável a religiões indígenas e afro. Mesmo tendo qualidades muito próximas da bruxaria (e as vezes idênticas), essas vertentes tem seus próprios nomes e não tem porque utilizar um outro. 

Concluindo...


A Bruxaria como já sabemos, é um oficio e não está ligada a nenhuma pratica religiosa em si e repugnada por diversas culturas pela história, incluindo a romana que acusava os cristãos de praticarem a tal bruxaria. Entretanto, algumas religiões possuem sua ritualística indissociável da bruxaria, como algumas formas de BT que cultivam em sua cultura o oficio da bruxaria. 

No Brasil, temos uma mania terrível de pender a bruxaria e estar a todo tempo querendo mostrar o seu lado bom e a Bruxaria nunca foi vista com bons olhos porque nunca quis. Ela é um caminho das sombras, um caminho marginal e que não deve nada a nenhum outro. Não temos formas de legitimar a tradição de bruxaria do outro. Cabe a cada um o senso do que deve ou não deve ser feito, e tentar impedir isso (por mais bondosa que seja a causa) é uma ofensa a essência da bruxaria, que é a liberdade. 

A única coisa que tenho a dizer aos iniciantes é: Observam bem onde estão se metendo. A duvida é primordial para o crescimento, e duvidar nos da a proteção que precisamos para atingir o nosso objetivo sem sermos barrados por charlatões que pregam uma bruxaria bondosa e saladas místicas que não existem. Sempre que for tentar alguma tradição, procure seus prós e contras. Um pé atrás (Ou na frente, neste caso) nunca fez mal a ninguém.bruxariahipster.com
Livros :
De Camelot ao olimpo. Livro que fala sobre religião comparada da Europa e Asia Menor.

O CAMINHO DAS BRUXAS


“O universo é meu caminho; o amor, a minha lei; a paz, o meu abrigo. A experiência, a minha escola; a dificuldade, o meu estímulo; o obstáculo, a minha lição; a Sabedoria, meu objetivo; a compreensão, minha benção; o equilíbrio, minha atitude; a perfeição, minha meta; a plenitude, meu destino.”


O caminho da Religião Antiga nem sempre é fácil trilhar. Através das raízes de nossa história, vimos a perseguição daqueles que praticam a arte da magia e os mistérios da Deusa e do Deus. Embora a morte não seja o resultado nos dias de hoje, os bruxos e as bruxas ainda são discriminados. Mas se você é capaz de lhe dar com as dificuldades, a vida de uma bruxa (o) é bastante iluminada e repleta de estudo e exploração que nunca terminam. Você deve ser dedicado, mas também deve ter paixão e a chama necessária para viver como uma verdadeira bruxa (o). 


É preciso estar ciente dos sentimentos e dos conflitos internos para ser uma Sacerdotisa, Guardião ou mestre da alma e de suas razões. Antes de aconselhar outros, é preciso que você esteja ciente de seus próprios problemas. Mas importante de tudo, uma bruxa deve estar totalmente fundamentada no mundo real. Nós mergulhamos no mundo espiritual, mas não em detrimento de nossas vidas e responsabilidades diárias. Pelo fato de lidarmos com os reinos mágicos, precisamos sempre saber como fazer para voltarmos para o mundo físico. A magia não é uma fuga da realidade. A magia é capaz de fazer as coisas fluírem mais suavemente na vida e a paz de espírito que uma prática espiritual proporciona pode fazer parecer aos outros que a vida é perfeita, porém nós bruxas (os) somos pessoas que têm as mesmas esperanças, sonhos e problemas que todo mundo. Vemos através dos olhos mágicos de uma bruxa. 


Se o caminho é novo para você, pare e pense porque quer estudar e entrar nesse caminho?. As pessoas tem que refletir sobre suas intenções antes de abrir essa porta. Mas se você intuitivamente se sente atraído por esse caminho, siga sua intuição. Intuição, sua voz interior, essa é a chave. 

Uma bruxa (o) tem autoconsciência, respeito, responsabilidade e amor pela vida. 

Ainda mais importante, uma bruxa (o) no mundo deve praticar alguma forma de introspecção. Pode ser meditação, rituais diários, escritas em periódicos ou caminhando pela natureza. Qualquer coisa serve, desde que acalme a sua mente e lhe permita refletir sobre você mesmo e seus relacionamentos com a criação. 


Se você não é capaz de amar a si mesmo, jamais irá gerar um sentimento de Amor Perfeito para um ritual. Você jamais irá sentir o amor incondicional dado a você pela Deusa e o Deus, e jamais será capaz de retribuir o sentimento. 

Se você tem respeito por si mesmo, poderá ter respeito por outras pessoas e suas visões, mesmo que não concorde com elas. O respeito inclui todas as formas de vida. Parte do respeito por si mesmo e pelo o mundo é responsabilidade. Pensamentos, palavras e ações são veículos para chegar ao poder; poucas pessoas aceitam encarar a responsabilidade por todas as três. Com o desenvolvimento da habilidade mágica, seus pensamentos podem se manifestar tão facilmente quanto suas palavras e ações. Portanto uma bruxa deve ter cuidado ao manifestar pensamentos prejudiciais. Isso não é tão fácil quanto parece, mas é um passo essencial para chegar ao poder. Enquanto seu poder cresce, você tem que assumir total responsabilidade por ele, ou então nem comece a buscá-lo.


O caminho de uma Bruxa (o) leva a qualquer parte da terra sagrada . Qualquer folha de pinheiro, qualquer praia, a neblina dos bosques sombrios, o brilhante e zumbidor inseto, tudo é sagrado na memória . A seiva que percorre o interior das árvores leva em si as memórias das pessoas.

Nossos mortos jamais esquecem esta terra maravilhosa, pois ela é a mãe da nossa religião. Somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs, os gamos, os cavalos a majestosa águia, todos nossos irmãos. Os picos rochosos, a fragrância dos bosques, a energia vital do pônei e do homem, tudo pertence a uma só família.





A límpida água que percorre os regatos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos ancestrais. Se vendermos a terra, tereis de lembrar as pessoas que ela é sagrada, e que qualquer reflexo espectral sobre a superfície dos lagos. O marulhar das águas é a voz dos nossos ancestrais.

Os rios são nossos irmãos, eles nos saciam a sede, alimentam as pessoas. Devemos lembrar e ensinar as bruxas e bruxos que os rios são nossos irmãos, e devemos a partir de então dispensar aos rios a mesma espécie de afeição que dispensamos a um irmão.


Nós mesmos sabemos que nem todas as pessoas entendem nosso modo de ser. Para eles um pedaço de terra não se distingue de outro qualquer, pois é um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo de que precisa. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, depois que a submete a si, que a conquista, ele vai embora, à procura de outro lugar. Deixa atrás de si a sepultura de seus pais e não se importa. A cova de seus pais é a herança de seus filhos, ele os esquece. Trata a sua mãe, a terra, e seus irmãos, o céu como coisas a serem comprados ou roubados, como se fossem peles de carneiro ou brilhantes contas sem valor. Seu apetite vai exaurir a terra, deixando atrás de si só desertos. Isso a Religião Antiga não compreende. Nosso modo de ser é completamente diferente de todos. 




Nas cidades não há um só lugar onde haja silêncio, paz. Um só lugar onde ouvir o farfalhar das folhas na primavera, o zunir das asas de um inseto. 
O barulho serve apenas para insultar os ouvidos. E que vida é essa onde as pessoas não pode ouvir o pio solitário da coruja ou o coaxar das rãs à margem das águas de um rio , praia etc.. à noite. As bruxas e bruxos prefere o suave sussurrar do vento esfrolando a superfície das águas do lago etc.., ou a fragrância da brisa, purificada pela chuva do meio-dia ou aromatizada pelo perfume dos pinhos.



O ar é precioso para as pessoas, pois dele todos se alimentam. Os animais, as árvores, o homem, todos respiram o mesmo ar. As pessoas parecem não se importar com o ar que respira. Como um cadáver em decomposição, ele é insensível ao mau cheiro. O ar que nossos avós inspiraram ao primeiro vagido foi o mesmo que lhes recebeu o último suspiro.



O caminho da Religião Antiga ensina que o chão onde pisamos simboliza as cinzas de nossos ancestrais. Para que eles respeitem a terra, aprendemos que ela é rica pela vida dos seres de todas as espécies. Aprendemos o que ensinamos aos nossos: Que a terra é a nossa mãe. Quando os pessoas cospem sobre a terra, está cuspindo sobre si mesmo. De uma coisa nós temos certeza: A terra não pertence ao homem ; O homem é que pertence à terra. Disso nós temos certeza. Todas as coisas estão relacionadas . Tudo está associado. O que fere a terra fere também aos filhos da terra.

As pessoas não tecem a teia da vida: É antes um dos seus fios. O que quer que faça a essa teia, faz a si próprio. 

O caminho de uma Bruxa (o) é o respeito pela terra, lealdade e fidelidade aos seus, o estudo etc...



Por tudo isto eu escrevo novamente e quantas vezes for preciso: 

“O universo é meu caminho; o amor, a minha lei; a paz, o meu abrigo. A experiência, a minha escola; a dificuldade, o meu estímulo; o obstáculo, a minha lição; a Sabedoria, meu objetivo; a compreensão, minha benção; o equilíbrio, minha atitude; a perfeição, minha meta; a plenitude, meu destino.” Este é o caminhar de uma Bruxa (o)3fasesdalua.com